Artigo na edição de 30 de maio do Jornal de Letras sobre a edição pelo Círculo de Leitores de mais dois volumes da coleção Rainhas de Portugal.
A biografias das trinta e duas rainhas consortes de Portugal.
Círculo de Leitores | Temas e Debates
Rainhas de Portugal

maio 31, 2012
maio 28, 2012
Cartaz das Artes - TVI24
A edição de A rainha inglesa de Portugal e Rainhas de Portugal e Espanha em destaque na emissão de 24 de maio do Cartaz das Artes (TVI24).
Assista aqui.
maio 24, 2012
Diário Câmara Clara - RTP2
Diário Câmara Clara
RTP2
Peça sobre a edição dos mais recentes volumes da coleção Rainhas de Portugal - A rainha inglesa de Portugal e Rainhas de Portugal e Espanha.
Assista aqui.
«Na sombra dos reis eram muitas vezes as mulheres que sabiam jogar as pedras do xadrez político.»
Luís Caetano, RTP2
maio 22, 2012
SIC Notícias - Sociedade das Nações
Nuno Rogeiro deixou entre as sua sugestões de leitura da semana A rainha inglesa de Portugal.
19 de maio 2012
«Uma mulher extraordinária, um símbolo da velha aliança entre Portugal e o Reino Unido.» - Nuno Rogeiro, SIC Notícias
maio 04, 2012
«A rainha inglesa de Portugal»
Volume dedicado a Filipa de Lencastre (1360-1415) da autoria de Manuela Santos Silva.
Quem foi afinal Filipa de Lencastre? Parece ter sido uma mulher de profundas e esclarecidas convicções religiosas, apreciadora do despojamento mendicante e com uma fé inabalável nos desígnios divinos. Uma mulher de cultura livresca abrangente, como a sua educação heterodoxa faz sugerir. Uma mulher que não gostava de futilidades. Uma mulher pouco dada ao sentimentalismo e capaz de agir com uma certa rispidez. Uma mulher perfecionista, talvez mesmo um tanto intolerante em termos religiosos. Uma mulher que, porém, parece saber dar a mão à palmatória. Pronta a auxiliar quem lhe pedia ajuda usando sobretudo a sua capacidade de influência.

Uma mulher com apego à sua linhagem, levando a que os filhos tivessem claramente a noção de que faziam parte da família real dos Plantagenetas de Inglaterra. Filipa foi, assim, também por isso, uma mulher que deixou a sua marca na educação dos filhos, criados numa corte que, do ponto de vista cultural, pode ter aceitado sem grande renitência as suas opiniões, interesses e gostos.
E quanto ao aspeto físico e disposição ficou-nos o facto indiscutível de ter inspirado pelo menos uma balada de um poeta francês de grande divulgação na época, que, entre outras qualidades, lhe atribui «um corpo delgado, lindos olhos e face suave».
«Rainhas de Portugal e Espanha»
Volume a incluir as rainhas Margarida de Áustria (1584-1611) e Isabel de Bourbon (1602-1644). Da autoria das historiadoras Pilar Pérez Canto, Esperanza Mó Romero e Laura Oliván Santaliestra.
Margarida de Áustria, arquiduquesa de Áustria por nascimento, veio ao mundo a 25 de dezembro de 1584 na cidade de Graz. Filha do arquiduque Carlos, primo de Filipe I de Portugal, e da arquiduquesa Maria, era prima do imperador Rodolfo II. De uma família de quinze filhos, foi a décima primeira a nascer. Tal como os seus irmãos e irmãs, foi educada para ocupar altos cargos nas cortes europeias e para servir dois objetivos: defender a fé católica e fortalecer a dinastia habsburguesa. Casou-se com Filipe II de Portugal, seu parente e filho do mais importante rei da Casa de Áustria. Apesar da sua juventude e da sua condição de mulher não renunciou ao protagonismo político, defrontando o duque de Lerma e os seus aliados em defesa da família e da monarquia hispânica. Os cronistas da época louvaram as suas qualidades, e os seus súbditos não só a idealizaram como prolongaram o seu «poder» para além da morte. A rainha morreu com 26 anos, a 3 de outubro de 1611, deixando oito filhos varões à dinastia e tendo contribuído para a unidade da fé católica.
Isabel de Bourbon pode ser admirada num imponente retrato equestre do Museu do Prado, em Madrid. A tela mostra-nos uma rainha virtuosa, em pose firmemente entronizada. Na presente biografia seguimos o percurso desta mulher, filha de Henrique IV de Bourbon e de Maria de Médicis, futura esposa de Filipe III de Portugal, rainha consorte exemplar e, no final da vida, governadora da monarquia hispânica. Tendo passado uma infância entre jogos e bailes, o seu casamento em 1615 e o nascimento do príncipe, Baltasar Carlos, em 1629, conferiram-lhe um poder notável, tendo sido «embaixadora» da paz entre o irmão, Luís XIII, e o marido, Filipe III. Destaca-se o seu trabalho diplomático na assinatura do Tratado de Monzón e a mediação durante a guerra de Mântua. Em 1638 deu à luz a infanta Maria Teresa, que casaria com Luís XIV. De 1642 a 1644 assumiu as funções de regente para que Filipe se dedicasse à guerra da Catalunha. Faleceu no exercício da regência, o que ajudou a fortalecer a sua lenda. Hoje em dia, na sala do Museu do Prado, Isabel olha-nos altiva e complacente do alto do «trono» do seu cavalo.
Subscrever:
Mensagens (Atom)